O acaso fez com que um dia entrasse numa morgue. No chão, deitada sobre um pano, repousava alguém de meia idade. Tinha tomado 605 Forte. Veneno para o escaravelho da batata. Soube-o mais tarde. Mas a imagem não me saia do pensamento... Para lhe dar descanso...peguei em pincéis e deitei-a numa tela. Uma amiga viu...gostou...e comprou-a, sem saber o seu significado. Nunca lho disse...
...mais tarde disse-me que a tinha colocado no quarto...por cima da cabeceira da cama. Beijo Xana...algures a viver em Beja, no Alentejo profundo...
5 comentários:
O acaso fez com que um dia entrasse numa morgue. No chão, deitada sobre um pano, repousava alguém de meia idade. Tinha tomado 605 Forte. Veneno para o escaravelho da batata. Soube-o mais tarde.
Mas a imagem não me saia do pensamento...
Para lhe dar descanso...peguei em pincéis e deitei-a numa tela.
Uma amiga viu...gostou...e comprou-a, sem saber o seu significado.
Nunca lho disse...
...mais tarde disse-me que a tinha colocado no quarto...por cima da cabeceira da cama.
Beijo Xana...algures a viver em Beja, no Alentejo profundo...
Brota vida da arte sobre os mortos!, pelo que se há de concluir: nas almas que vivem, há vida pós-morte.
Parabéns e abraço de duas asas!
Triste história, linda arte. Da tristeza nasce a arte. Arte esta que é tudo, menos triste.
Lindo Afonso!
Beijo enorme.
Afonso, tu sabes..., eu não sei comentar esta pintura! Não sei mesmo! Não consigo olhar p'ra ela!...
Abraço(quero)!
absolutamente forte afonso.
Um grande abraço!
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